Fonte: http://www.therichest.com/
sábado, 30 de setembro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
O sexo do futuro com robôs !
Como será o futuro dos robôs sexuais? E para que fins serão usados?
Cientistas da área da robótica divulgaram um relatório sobre um
futuro em que os humanos vão fazer sexo com robôs, alertando que é
preciso tomar medidas para evitar que a sociedade caia no abismo.
O relatório redigido por cientistas da Fundação para a Robótica
Responsável (FRR) avisa que a sociedade tem que estar atenta ao impacto
que os diferentes tipos de robôs sexuais podem vir a provocar. E
salienta que é preciso proibir a construção de robôs sexuais desenhados para se parecerem com crianças.
Estes cientistas avisam que a sociedade deve pensar, como um todo, o
que é que quer do futuro com robôs sexuais, e especialmente, o que deve
ser aceitável ou permissível.
No mercado actual, há já vários tipos de robôs à venda e já se anunciou que vêm aí as bonecas sexuais com Inteligência Artificial.
Uma empresa conta lançar, até ao fim de 2017, a primeira versão destas
robôs que movem a cabeça e os olhos e que falam através de uma app.
Há também previsões de que os robôs vão substituir os homens já em 2050.
Como serão usados os robôs sexuais?
Os investigadores da área da robótica começam a questionar como é que será o futuro desses robôs, de que forma serão usados.
Ora, o relatório da FRR destaca que podem vir a ser usados como uma espécie de acompanhantes, trabalhando em bordéis, ou como companheiros sexuais para pessoas sós ou idosas.
Podem, ainda, vir a ser ferramentas de terapia sexual para trabalhar com violadores e pedófilos. E neste campo, o relatório aponta os dois lados da moeda.
"Por um lado, há os que acreditam que expressar desordens ou desejos sexuais criminosos com um robô sexual saciará [estes criminosos], ao ponto de não terem desejo de fazer mal a conterrâneos humanos. Mas por outro lado, muitos outros acreditam que isto seria uma indulgência que os encorajaria e reforçaria as práticas sexuais ilícitas.
Isto pode funcionar para alguns, mas é um caminho muito perigoso de trilhar. Pode ser que, ao permitir às pessoas viverem as suas fantasias mais negras com robôs sexuais, isso terá um efeito pernicioso na sociedade e nas normas sociais e poderá criar mais perigo para os vulneráveis."
Esse dilema já não é uma discussão do presente, depois de ter sido
notícia que uma empresa japonesa está a criar uma boneca sexual
desenhada para se assemelhar a uma criança.
Um canadiano que encomendou uma dessas bonecas sexuais infantilizadas
levou as autoridades do Canadá a analisarem se a lei deverá permitir a
detenção deste tipo de objecto. Para já, o homem foi acusado de posse de
pornografia infantil, mas o caso está longe de encerrado.
O relatório da FRR ainda vinca o facto de a interacção com robôs sexuais poder incutir na sociedade uma ideia errada quanto ao consentimento - já que os robôs estão sempre disponíveis quando o seu dono deseja.
Assim, a FRR sublinha que será necessário ensinar as pessoas a procurarem o consentimento dos robôs para o sexo. E explicam porquê.
"Se é importante para a sociedade que ensinemos às pessoas que o sexo requer consentimento, então, não é absurdo construir essas normas na interacção humanos-robôs. Estamos a condicionar socialmente as pessoas para agirem da melhor forma. Por isso, o consentimento aqui não é pelo robô por si, é sobre o que a nossa acção diz à sociedade."
Para entrar mais em detalhe neste tema controverso, espreita o admirável (e assustador!) mundo das bonecas sexuais do futuro.
sábado, 1 de julho de 2017
Como manter a paixão intensa durante a vida toda !
O amor não dura para muitas pessoas. Estudos observam o declínio da
satisfação em relacionamentos amorosos, especificamente na paixão.
Normalmente, este declínio começa após o casamento e pode continuar por
anos. Mas calma, há esperança. Muitos casais que estão juntos há anos
conseguem manter o amor e até a paixão.
Em 2011 um questionário foi aplicado nos Estados Unidos, pedindo que
os participantes dessem uma nota ao seu relacionamento, de 0 a 7. A nota
mais baixa significava “não estou apaixonado de jeito nenhum” e a nota
mais alta, “apaixonado intensamente”. Para a surpresa do autor do
estudo, Daniel O’Leary, mais de 40% das pessoas casadas há mais de 10
anos selecionaram “apaixonado intensamente”.
Outro estudo impressionante é uma ressonância magnética conduzida
pela pesquisadora Bianca Acevedo, também em 2011. Neste trabalho, apenas
casais que estavam casados há mais de 10 anos e que se diziam
intensamente apaixonados participaram. Eles viram fotografias do
parceiro e de uma pessoa conhecida, mas neutra. O resultado foi que ao
olhar para o parceiro, o sistema de recompensa do cérebro foi acionado. A
única diferença entre os participantes e pessoas que são
recém-apaixonadas é que o último grupo também mostra uma ativação na
região do cérebro associada com ansiedade.
Em outras palavras, os casais que conseguiram manter a paixão liberam dopamina mas não sentem ansiedade. Tem coisa melhor?
Mas o que torna o amor passional possível depois de tantos anos? Diferentes estudos apontaram pontos em comum:
- Não estar sob grande pressão, como problemas financeiros ou de segurança física;
- Não ter depressão, ansiedade ou insegurança em altos níveis;
- Ter boas habilidades de comunicação e conseguir lidar bem com conflitos;
- Ter ajuda de parentes, especialmente na época em que os filhos são pequenos.
Além disso, há alguns hábitos que melhoram a qualidade do relacionamento:
- Fazer coisas junto com o parceiro que são novidade ou desafio;
- Celebrar o sucesso do parceiro;
- Expressar agradecimento pelo o que o parceiro faz por você;
- Aprofundar amizades com outros casais.
Os pesquisadores especializados nesta área, como Arthur Aron da
Universidade Stony Brook (EUA), não sabem se todos os casais são capazes
de manter a chama do amor acesa por vários anos. “Mas sabemos que
alguns conseguem, e sabemos bastante sobre o que você pode fazer para
tornar seu relacionamento forte e aumentar a paixão. Então não deduza
que é normal não estar em um relacionamento ótimo – faça alguma coisa em
relação a isso!”, diz ele em artigo publicado na revista Time.
Fonte: http://hypescience.com/como-manter-paixao-intensa-durante-vida-toda-estudo/
Estas 6 perguntas dizem quais as probabilidades do seu relacionamento durar !
Uma empresa de inteligência artificial chamada DataRobot construiu
uma ferramenta que faz seis perguntas sobre seu relacionamento, prevendo
em seguida suas chances de continuar junto com o seu parceiro nos
próximos dois anos.
Ou seja, é uma máquina que diz se o seu relacionamento vai durar, ou
se está fadado ao fracasso. Se realmente funciona ou não, é uma questão
difícil de responder. Mas o programa foi criado com a ajuda da ciência:
as perguntas feitas são baseadas em dados coletados por uma pesquisa da
Universidade de Stanford, nos EUA.
Como funciona
O questionário é baseado em um estudo de 2009 com cerca de 4.000
americanos, chamado “How Couples Meet and Stay Together” (ou “Como
Casais se Conhecem e Permanecem Juntos”).
Os cientistas de Stanford fizeram pesquisas de acompanhamento para
ver quantos casais ainda estavam juntos depois de alguns anos, e
tornaram os dados publicamente disponíveis.
O DataRobot envolve modelagem preditiva, ou seja, ele usa dados para
prever resultados. A empresa pegou as informações disponíveis e criou um
modelo que supostamente prevê resultados de relacionamentos.
Segundo Greg Michaelson, diretor do DataRobot Labs, haviam 150
variáveis nos dados que indicavam se um casal era propenso a ficar junto
ou não. Mas a empresa resumiu essas variáveis em seis perguntas que não
fossem intrusivas, de forma que as pessoas se sentissem confortáveis as
respondendo. Por exemplo, o questionário não pergunta diretamente se
você mora com seu parceiro, mesmo que isso seja um fator na
probabilidade de o relacionamento durar.
As perguntas
A primeira pergunta é a seguinte: “Qual é o seu status de
relacionamento?”. As respostas possíveis são: “Nunca fui casado(a)”,
“Morando com o(a) parceiro(a)”, “Casado(a)”, “Divorciado(a)”,
“Separado(a)”, “Viúvo(a)”. A informação dada é a seguinte: “Casais
casados são mais propensos a ficar juntos”.
A segunda pergunta tem a ver com o nível educacional seu e do seu
parceiro. “Qual é o seu maior nível de educação completo?”, com as
seguintes possíveis respostas: “Bacharelado ou acima”, “Faculdade ou
tecnólogo completo” (observação: aqui, a questão em inglês diferencia
entre fazer uma Universidade e fazer uma Faculdade), “Ensino médio ou
supletivo completo”, “Ensino médio incompleto ou abaixo”. A informação
oferecida junto com essa questão é que as pessoas que terminaram o
ensino médio e fizeram faculdade são mais propensas a ficar juntas.
A terceira pergunta envolve as idades das pessoas no relacionamento.
Você precisa colocar a sua e a de seu parceiro. A informação dada é que
casais com maiores diferenças de idade são menos propensos a ficar
juntos.
A quarta pergunta é “Há quanto tempo vocês estão juntos?”. É preciso
colocar essa informação em meses ou anos. Aqui, as pessoas são mais
propensas a ficar juntas se estiverem namorando há mais tempo.
A quinta pergunta é “Quantas crianças com idade entre 2 e 5 anos
moram com você?”. Ter filhos é má notícia: crianças pré-escolares podem
trazer muito estresse para um relacionamento. Conforme elas crescem, no
entanto, fica mais fácil se manter conectado com seu parceiro.
A última pergunta é a mais curiosa: “Quantos parentes diferentes você
vê a cada mês?”. A informação que a acompanha é a seguinte: casais que
costumam ter contato com mais parentes tendem a ficar juntos.
Faça o teste
Uma repórter do portal Business Insider fez o teste. Suas respostas
foram as seguintes: ela e seu parceiro nunca foram casados, ambos
possuem título de bacharelado, estão juntos há um ano e um mês, ela tem
30 anos e ele 34, ela não mora com crianças, e vê cerca de 4 parentes
diferentes por mês.
O resultado? Ela e seu amor têm uma probabilidade de 79,9% de ficar juntos por mais dois anos.
Se você é uma das várias pessoas que odeiam a ideia de uma máquina
sendo usada para prever vidas pessoais, Michaelson afirma: “Eu entendo
perfeitamente. Nós mantivemos esse tipo de coisa em mente quando
estávamos escolhendo as perguntas. Outra coisa – nós não estamos fazendo
nada extravagante, apenas deixando os dados falarem por si mesmos”.
Se você quiser fazer o teste, é só clicar aqui. As perguntas estão em inglês.
sexta-feira, 30 de junho de 2017
15 minutos de abraços na cama podem melhorar radicalmente seu relacionamento !
Quando alguém pensa em apimentar o relacionamento ou melhorar a
intimidade do casal, logo imagina pétalas de rosas, velas e jantares
românticos. Um estudo revela, porém, que talvez seja mais interessante
investir no pós-coito do que nas preliminares.
Ficar juntinhos na cama por cerca de 15 minutos ajuda muito no
relacionamento segundo pesquisa da Universidade de Toronto Mississauga,
publicana na revista Archives of Sexual Behaviour. O melhor de
tudo é que o resultado é observado independentemente da frequência do
sexo, mas parece funcionar melhor em casais com filhos em relação aos
sem filhos.
A pesquisadora Amy Muise estudou os efeitos do comportamento
pós-coito em casais monogâmicos e descobriu que o que o par faz logo
após o sexo tem um grande impacto sobre como eles se sentem em relação à
satisfação sexual com o parceiro.
“Quando as pessoas pensam em sexo, elas tendem a focar no coito ou no
orgasmo. Essa pesquisa sugere que outros aspectos afetivos do sexo são
importantes para a satisfação sexual”, explica ela.
Muise testou a relação entre comportamento afetivo pós-sexo como
beijos, carinhos e conversa amorosa com a satisfação sexual. O estudo
foi dividido em duas fases: na primeira coletou informações de uma
pesquisa online com 355 pessoas, enquanto na segunda aplicou
questionários por 21 dias em 101 casais.
Na fase online, os participantes relataram ter comportamento afetivo
por cerca de 15 minutos depois do sexo. A pesquisa mostrou que casais
que passavam mais tempo juntos relataram ter maior satisfação sobre sua
vida sexual e melhor relacionamento com o parceiro. Na segunda fase,
casais eram orientados a se abraçar por mais tempo do que o seria
normal, e três meses depois relataram sentir níveis mais altos de
satisfação.
“Pais normalmente têm menos tempo para sexo e romance. O tempo passado
se abraçando depois do sexo mostrou um maior impacto nos relacionamentos
do que nos não-pais. É possível que o tempo de conexão depois do sexo
seja mais importante para casais que têm problema de falta de tempo para
conexão íntima”, diz ela.
Fonte: http://hypescience.com/15-minutinhos-de-abracos-na-cama-podem-melhorar-radicalmente-seu-relacionamento/
segunda-feira, 26 de junho de 2017
quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
A mulher que come homens !
A
novela Viver a Vida chegou ao fim sem desenvolver um de seus
personagens mais instigantes: Alice, interpretada por Maria Luísa
Mendonça. Claramente inspirada em Samantha, personagem de Kim Cattrall
na série Sex and The City, Alice é a mulher loira, experiente,
aparentemente bem resolvida, que come. Sim, ela come os homens.
Fissurada em sexo, aventuras e no desbravamentos da genitália masculina, Alice tem comportamento de homem em corpo de mulher, igualzinho ao de Samantha de Sex and The City. É a mulher-comedora. Não importa muito se o parceiro é casado, solteiro, ou se tem noiva ou namorada: "É só sexo", explica. Pode até haver uma ou duas repetições. Nada muito fixo. Tem alergia a compromisso. Não quer filhos. Quer aproveitar a vida ao máximo, e isso significa fazer muito sexo com muitos homens diferentes. A libido é alta e constante por décadas, suficiente para passar por cima até da menopausa.
A velhice dessas mulheres ainda não foi muito explorada pela teledramaturgia. Talvez o livro A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, seja a ficção mais próxima – a protagonista sexagenária encerra a vida exatamente como a viveu: pagando por garotos de programa para dar-lhe prazer.
Sem dúvidas, passar a vida sem os dilemas femininos é uma construção pós-queima dos sutiãs. Olhando de fora, parecia mais fácil para a mulher assumir papéis sociais iguais aos dos homens do que encarar a vocação biológica ou, segundo os estóicos gregos, natural da fêmea: ser mãe, esposa, acolhedora, em busca de um macho para fecundar seu óvulo e proteger sua cria.
Fissurada em sexo, aventuras e no desbravamentos da genitália masculina, Alice tem comportamento de homem em corpo de mulher, igualzinho ao de Samantha de Sex and The City. É a mulher-comedora. Não importa muito se o parceiro é casado, solteiro, ou se tem noiva ou namorada: "É só sexo", explica. Pode até haver uma ou duas repetições. Nada muito fixo. Tem alergia a compromisso. Não quer filhos. Quer aproveitar a vida ao máximo, e isso significa fazer muito sexo com muitos homens diferentes. A libido é alta e constante por décadas, suficiente para passar por cima até da menopausa.
A velhice dessas mulheres ainda não foi muito explorada pela teledramaturgia. Talvez o livro A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, seja a ficção mais próxima – a protagonista sexagenária encerra a vida exatamente como a viveu: pagando por garotos de programa para dar-lhe prazer.
Sem dúvidas, passar a vida sem os dilemas femininos é uma construção pós-queima dos sutiãs. Olhando de fora, parecia mais fácil para a mulher assumir papéis sociais iguais aos dos homens do que encarar a vocação biológica ou, segundo os estóicos gregos, natural da fêmea: ser mãe, esposa, acolhedora, em busca de um macho para fecundar seu óvulo e proteger sua cria.
O arquétipo da mulher-comedora (elas são mesmo desencanadas?)
É claro que o movimento feminista não trata de igualar a mulher ao homem, mas sim viabilizar-lhe escolhas. O que ocorre é que, hoje, o sofrimento da mulher conta outra história.
Falaram que ela podia ter carreira bem sucedida, voz ativa no lar, decidir os rumos da sua vida e aproveitá-la sexualmente. Racionalmente, tudo isso é possível, mas seu corpo ainda dá alertas para ir além e dar um jeito de ser mãe, esposa, acolhedora, saindo em busca de um macho para fecundar seu precioso óvulo e proteger sua cria.
Deu no que deu: vira e mexe, bares e boates estão cheios de mulheres se esforçando para serem Samanthas ou Alices. Bonitas, elas passam uma imagem de serem fortes, desencanadas, do tipo "vou pra cama, você me faz gozar (gozo fácil, ok?) e vou embora numa boa, sem a menor questão de ficar com seu número de telefone".
Por trás da maioria dessas mulheres, existe realmente a mulher em si. Diferente do arquétipo construído em cima das conquistas femininas, a mulher está longe de ser ou querer ser essa criatura desencanada vista na TV e na publicidade. O motivo para não sê-lo é muito anterior à cultura: faz parte da própria formação da psique feminina.
Segundo
Sigmund Freud (Totem e Tabu, 1913) e Anthony Giddens (A Transformação
da Sexualidade, 2004), a formação do corpo sexual da mulher e do homem
ocorre de formas diferentes.
O homem
tem o pênis. Quando criança, descobre que tem um falo e, na primeira
vez que vê sua mãe ou uma menina pelada, sofre um choque: parece que o
outro ser está aleijado, capado, podendo ser, muitas vezes, até mesmo
subjugado pelo menino. A concentração da cisma masculina no falo tende a
ficar ainda maior. Órgão sexual exógeno, passa a ser tocado e, ainda
criança, o homem percebe que o falo é a sua grande fonte de prazer. Sua
psique passa a querer explorar aquilo que a mulher não tem e, na grande
fantasia masculina, dar a ela seu pênis é poder ser o super-homem que
aplicará prazer àquele ser inferior.
Com
a mulher, ocorre de forma diferente. A menina, na infância, também
entende que não tem algo que o homem tem. E, como seu órgão sexual é
interno e seu clitóris ainda está menos desenvolvido, constrói sua
sexualidade de outra forma. Enquanto o homem mantém a concentração no
falo e cresce achando que o pênis é a grande fonte de prazer, a mulher
forma zonas erógenas diluídas por todo o corpo, como por exemplo nos
seios, nas virilhas ou no pescoço. Simplesmente porque, na infância,
sublimou a canalização da libido para o falo que não possuía.
Giddens
nos lembra que a sensação de poder que o falo provoca no homem deixa
suas fantasias sexuais muito simplistas. Repare em quadrinhos eróticos e
nas pornografias direcionadas ao público masculino: sempre retratam a
mulher pirando no pênis, delirando pela genitália do parceiro. Junte
isso à construção do arquétipo da mulher comedora e – pronto! – está
inventada a mentira sexual pós-moderna.
Pode
chegar a ser frustrante para o homem entender que sua parceira está
mais preocupada com o jeito que ele a toca e a faz ter um orgasmo do que
com seu pênis em si. Não que o pênis não seja uma fonte de prazer. Mas,
definitiva e geralmente, para a mulher, ele não pode ser a única se ela
quiser ter um orgasmo. É por isso que elas gostam tanto das tais
preliminares.
Homem com homem, mulher com mulher
Avançando
no tempo, talvez Freud não tivesse tido como comprovar o que,
certamente, Giddens e todos nós já presenciamos. Se você tem casais de
amigos gays ou lésbicas, repare em duas coisas.
Nos
gays, na tensão sexual constante que existe entre os dois, manifestada
em brincadeiras de dar soquinhos, de falar besteira e de, inclusive,
comentar sobre o pênis de outros homens. Eles estão sendo o que sempre
foram: homens, com psique tipicamente masculina, de seres sexualmente
vorazes. Nos casais de mulheres, a situação também remete à infância:
repare no carinho que uma tem pela outra, na duração das relações (que
tendem a ser mais longas) e no cuidado que existe entre as duas. Elas
estão sendo 100% o que nasceram para ser: mulheres.
A
moral da história é que até existe sim essa mulher tipo homem, que está
mais focada no prazer concentrado no clitóris do que nas preliminares,
que valoriza mais o trabalho, a vida social e a rotatividade de homens
em sua cama do que o envolvimento afetivo, e que quer ampliar ao máximo a
lista de caras com quem já esteve.
Ela
pode sim estar por trás daquela loira linda que está aos berros na
pista, bebendo, sacudindo o cabelo, rindo alto e despreocupada com o
futuro a médio prazo. Ou pode ser somente uma ferramenta dela para
atrair os homens, que vão pensar "Essa aí é desencanada" para, depois,
ela dar o bote com seu objetivo natural e final.
Paquera no aeroporto
Depois
dessa breve desmitificação do arquétipo da mulher-comedora, em minha
última viagem ao Rio, encontro um camarada celebridade em Congonhas.
Dentro do ônibus que leva passageiros para a aeronave na pista, eu
avisava um outro amigo por telefone que tive de correr para o embarcar.
Enquanto isso, o outro trocava ideia com uma mulher loira e linda.
Descemos.
A loira deu tchau para ele porque embarcaria pela parte de trás do
avião. Nós subíamos lentamente a escada da frente. Ele, digitando no
celular, vira pra mim e fala: "Putz, a mulher chegou em mim, me passou o
telefone... Estou aqui anotando e agora não lembro o nome dela... Como é
que eu vou ligar?! Fail!".
Fonte: https://papodehomem.com.br/a-mulher-que-come-homens/
domingo, 30 de abril de 2017
sexta-feira, 24 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
sexta-feira, 3 de março de 2017
quarta-feira, 1 de março de 2017
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
13 sinais científicos de que você está apaixonado !
Não consegue tirar aquela garota ou aquele cara da sua cabeça? Está
sonhando acordado com a pessoa quando você deveria na verdade estar
trabalhando ou fazendo alguma outra tarefa que parece não ter mais
sentido? Não para de imaginar o seu futuro com aquela outra pessoa? Já
planejou onde vocês vão morar, quantos filhos vão ter, para onde vão
viajar nas férias e o nome dos dois cachorros que vocês vão ter? Talvez
você ainda não tenha certeza, mas esses pensamentos vertiginosos podem
ser sinais de amor.
Na verdade, os cientistas já apontaram exatamente o que significa
“apaixonar-se”, e é algo bastante específico. Os pesquisadores
descobriram que um cérebro apaixonado é muito diferente, por exemplo, de
um que está experimentando apenas desejo sexual, e também é diferente
de um cérebro de alguém em um relacionamento de longo prazo,
comprometido há muito mais tempo. Estudos conduzidos por Helen Fisher,
antropóloga da Universidade Rutgers, nos EUA, e uma das principais
especialistas nas bases biológicas do amor, revelaram que a fase
“apaixonada” do cérebro é um período de tempo único e bem definido, e há
13 sinais indicadores de que você está nele.
13 – “Este aqui é especial”
Quando você está apaixonado, você começa a pensar que a pessoa amada é
única. A crença é acoplada com uma inabilidade de sentir a paixão
romântica por qualquer outra pessoa. Fisher e seus colegas acreditam que
essa obstinação resulta de níveis elevados de dopamina central – um
químico envolvido na atenção e no foco – em seu cérebro.
12 – “Ela é perfeita!”
As
pessoas que estão verdadeiramente apaixonadas tendem a se concentrar
nas qualidades positivas da pessoa amada, enquanto negligenciam seus
traços negativos e seus defeitos. Pessoas apaixonadas também se
concentram em eventos triviais e objetos que as lembram de seu ente
querido, sonhando com esses preciosos pequenos momentos e lembranças.
Acredita-se que esta atenção focada também resulta de níveis elevados de
dopamina central, bem como um pico de norepinefrina central, um produto
químico associado com o aumento da memória na presença de novos
estímulos.
11 – “Eu estou uma bagunça emocional!”
Como é bem sabido, apaixonar-se muitas vezes leva a uma instabilidade
emocional e fisiológica nas pessoas. Você alterna entre alegria,
euforia, aumento da energia, insônia, perda de apetite, tremores,
coração acelerado e respiração acelerada, bem como ansiedade, pânico e
sentimentos de desespero quando seu relacionamento sofre até o menor
revés. Essas mudanças de humor são paralelas ao comportamento dos
toxicodependentes. E, de fato, quando as pessoas apaixonadas visualizam
fotos de seus entes queridos, têm as mesmas regiões do cérebro ativadas
que um viciado em drogas quando toma uma dose. Estar apaixonado, dizem
os pesquisadores, é uma forma de dependência.
10 – “A adversidade tornou-nos mais próximos”
Passar por algum tipo de adversidade com outra pessoa tende a
intensificar a atração romântica. A dopamina central pode ser
responsável por esta reação, também, porque as pesquisas mostram que
quando uma recompensa é atrasada, os neurônios na região do meio do
cérebro que produzem dopamina tornam-se mais produtivos.
9 – “Estou obcecado por ele”
As pessoas que estão apaixonadas relatam que gastam, em média, mais
de 85% de suas horas acordadas pensando sobre seu “objeto de amor”, de
acordo com Fisher. O pensamento intrusivo, como esta forma de
comportamento obsessivo é chamada, pode ser resultado da diminuição dos
níveis de serotonina central no cérebro, uma condição que já sido
associada com o comportamento obsessivo anteriormente.
8 – “Eu queria que pudéssemos estar juntos o tempo todo”
As pessoas apaixonadas regularmente exibem sinais de dependência
emocional em seu relacionamento, incluindo possessividade, ciúme, medo
de rejeição e ansiedade pela possibilidade de separação. Por exemplo,
Fisher e seus colegas observaram os cérebros de indivíduos que
visualizavam fotos de um ser amado rejeitado, ou alguém com quem ainda
estavam apaixonados depois de terem sido rejeitados por aquela pessoa. A
ressonância magnética funcional (fMRI) mostrou ativação em várias áreas
cerebrais, incluindo áreas do prosencéfalo, como o giro cingulado, que
já demonstraram desempenhar um papel nos desejos de cocaína. “A ativação
de áreas envolvidas na dependência de cocaína pode ajudar a explicar os
comportamentos obsessivos associados à rejeição no amor”, escreveram os
pesquisadores em 2010 no Journal of Neurophysiology.
7 – “Espero que fiquemos juntos para sempre”
Pessoas apaixonadas também anseiam pela união emocional com a pessoa
amada, procurando maneiras de se aproximar e sonhar com seu futuro
juntos. Outra especialista em amor, Lucy Brown, neurocientista da
Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, diz que esse desejo
de estar com outra pessoa é algo como o nosso impulso para conseguir
água e outras coisas que precisamos para sobreviver.
“Estudos funcionais de ressonância magnética mostram que os sistemas
neurais primitivos subjacentes ao impulso, reconhecimento de recompensa e
euforia são ativos em quase todos nós quando olhamos para o rosto de
pessoas amadas e temos pensamentos amorosos. Isso coloca o amor
romântico na companhia de sistemas de sobrevivência, como quando nós
estamos com fome ou com sede”, disse Brown ao site Live Science em
2011.”Eu penso no amor romântico como parte da estratégia de reprodução
humana. Ele nos ajuda a formar laços, que nos ajudam a sobreviver. Fomos
construídos para experimentar a magia do amor e para sermos conduzidos
para o outro”.
6 – “Eu faria qualquer coisa por ela”
As pessoas que estão apaixonadas geralmente sentem um poderoso
sentimento de empatia em relação à pessoa amada, sentindo a dor da outra
pessoa como sua e estando dispostos a sacrificar qualquer coisa pela
outra pessoa.
5 – “Será que ele gostaria dessa roupa?”
Apaixonar-se é um processo marcado por uma tendência de reordenar as
suas prioridades diárias e / ou mudar suas roupas, maneirismos, hábitos
ou valores para que eles melhor se alinhem com os da pessoa amada.
Ainda assim, ser você mesmo pode ser sua melhor aposta: em outro dos
estudos de Fisher, apresentado em 2013, ela descobriu que as pessoas são
atraídas por seus opostos – pelo menos seus opostos “cérebro-químicos”.
Por exemplo, sua pesquisa descobriu que as pessoas com personalidades
denominadas testosterona-dominante (altamente analíticas, competitivas e
emocionalmente contidas) foram muitas vezes atraídas para companheiros
com personalidades ligadas a altos níveis de estrogênio e oxitocina –
estes indivíduos tendiam a ser “empáticos, confiantes, sociáveis e
introspectivos, buscando significado e identidade”, disse Fisher em
2013.
4- “Podemos ser exclusivos?”
Aqueles que estão profundamente apaixonados normalmente experimentam
desejo sexual pela pessoa amada, mas há fortes fatores emocionais
envolvidos: o desejo de sexo é acoplado com possessividade, um desejo de
exclusividade sexual e extremo ciúme quando o parceiro é suspeito de
infidelidade. Acredita-se que esta possessividade tenha evoluído de modo
que uma pessoa apaixonada obrigue seu parceiro a desprezar outros
pretendentes, garantindo assim que o envolvimento do casal não seja
interrompido até que a concepção dos filhos tenha ocorrido, garantindo
assim a reprodução da espécie.
3 – “Não é sobre sexo”
Enquanto o desejo de união sexual é importante para as pessoas
apaixonadas, o desejo de união emocional tem precedência. Um estudo
descobriu que 64% das pessoas apaixonadas (a mesma porcentagem para
ambos os sexos) discordavam da afirmação: “O sexo é a parte mais
importante do meu relacionamento com meu parceiro”.
2 – “Sinto-me fora de controle”
Fisher
e seus colegas descobriram que indivíduos que relatam estar
“apaixonados” geralmente dizem que sua paixão é involuntária e
incontrolável.
Para seu livro de 1979 “Love and Limerence” (Amor e Limerência, em
tradução livre. Limerência é um estado cognitivo no qual a pessoa
apaixonada sente uma necessidade muito grande de ser correspondida), a
psicóloga Dorothy Tennov pediu a 400 homens e mulheres em Connecticut
para responder a 200 declarações sobre o amor romântico. Muitos
participantes expressaram sentimentos de impotência, dizendo que sua
obsessão era irracional e involuntária. De acordo com Fisher, um
executivo de negócios em seus 50 anos de idade escreveu isso sobre um
flerte do escritório: “Estou avançando na tese de que essa atração por
Emily é uma espécie de ação biológica, instintiva, que não está sob
controle lógico ou voluntário … Isso me guia, eu tento desesperadamente
argumentar, limitar sua influência, canalizá-lo (para o sexo, por
exemplo), negá-lo, apreciá-lo e, sim, droga, fazê-la responder. Mesmo
sabendo que Emily e eu não temos absolutamente nenhuma chance de
construir uma vida juntos, o pensamento nela é uma obsessão”.
1 – “A chama se apagou”
Infelizmente, estar apaixonado geralmente não dura para sempre. É um
estado impermanente que evolui para um relacionamento de longo prazo,
co-dependente que os psicólogos chamam de “apego”, ou se dissipa, e a
relação se dissolve. Se há barreiras físicas ou sociais que impedem os
parceiros de se verem regularmente – por exemplo, se a relação é de
longa distância – então a fase de “apaixonada” geralmente dura mais do
que seria de outra forma.
Fonte: http://hypescience.com/13-sinais-pessoas-apaixonadas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
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